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Ultrapassagem proibida: número de mortos chega a 76 nas BRs em Goiás

Feriado prolongado trouxe preocupação à Polícia Rodoviária Federal, que reforçou a fiscalização nas rodovias federais goianas



Jornal Opção

Ultrapassagem proibida | Foto: divulgação/PRF



Goiás registrou 141 acidentes de colisão frontal entre janeiro de 2023 e meados de maio deste ano nas rodovias federais que cortam o estado. As batidas, que tem como principal fator a ultrapassagem proibida, resultaram em 193 feridos e 76 mortos no período.


Em 2023 foram contabilizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), 111 acidentes, 157 feridos e 59 mortos, enquanto neste ano, até a última quarta-feira, 29, as colisões somaram 30 acidentes, com 36 feridos e 17 óbitos. 


O feriado prolongado de Corpus Christi trouxe preocupação à corporação, que reforçou a fiscalização nas rodovias federais a fim de coibir infrações e acidentes. No feriado do ano passado, a PRF registrou 322 ultrapassagens indevidas nas BRs em Goiás, além de 35 acidentes, 31 feridos e cinco mortos.


“A operação vai se estender até o domingo, 2 de junho. A nossa preocupação está voltada às infrações neste período, principalmente a ultrapassagem proibida. Qualquer irregularidade deve ser informada por meio do 191 [contato da PRF]”, explicou o inspetor Newton Morais. 


Mortes COD


Entre os acidentes por ultrapassagem com resultado fatal em 2024 está a colisão envolvendo quatro militares do Comando de Operações de Divisa (COD), em Cachoeira Alta. O acidente aconteceu na noite de 24 de abril, quando a viatura foi atingida por uma carreta carregada com 40 toneladas de milho. 


O veículo que transportava o subtenente Gleidson Rosalen Abib, o 1º sargento Liziano José Ribeiro Junior, o 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e o cabo Diego Silva de Freitas estava no acostamento da rodovia quando foi atingido. O caminhoneiro virou réu no último dia 21 por provocar a morte dos militares. 

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