Português teria um custo mensal de cerca de R$ 2 milhões e controle quase que total do CT
GE
Luís Castro, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo
O Santos está dividido nos bastidores e ainda não definiu quem será o técnico para o ano que vem. O nome da vez é de Cuca, porém há uma relação direta com um certo esfriamento na negociação com Luís Castro. Isto porque, os valores apresentados pelo português são considerados altíssimos.
O custo com Luís Castro e sua equipe técnica é de aproximadamente R$ 2 milhões mensais. Além dos salários, o português pede um aporte milionário para a montagem do elenco. A quantia exata é mantida em sigilo, mas as cifras giram em torno de R$ 50 milhões para contratações nos primeiros meses da próxima temporada.
Fora a questão financeira, considerada um problema para o Santos, o pacote Luís Castro passa necessariamente pelo controle do departamento de futebol. Isto é, ter homens de sua confiança em posições-chave do CT Rei Pelé, ter carta branca para fazer mudanças nos processos internos do clube (caso entenda necessário) e ter poder de decisão sobre a categoria de base.
As exigências do treinador tendem a ser um obstáculo na construção de uma relação sólida. Afinal, não é raro o Santos abrir as portas do CT Rei Pelé para pessoas próximas à direção e determinados conselheiros para acompanharem sessões de treinamento e terem acesso direto ao elenco.
Procurado pela reportagem, o staff de Luís Castro informou que o treinador desperta interesse de outros clubes e ainda não tomou a decisão sobre seu futuro.
– Os custos são importantes, mas não são determinantes. O projeto é fundamental – explicou um de seus representantes.
As conversas entre Santos e Luís Castro estão em andamento. No entanto, preocupado com a possibilidade de um desfecho negativo, o clube se reaproximou de Cuca nos bastidores. Atualmente no Grêmio, Renato Gaúcho corre por fora na briga.
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