Os principais fatores que sustentam a alta dos preços do boi são a oferta restrita de animais terminados e a demanda aquecida
Canal Rural
Foto: Plínio Queiroz/divulgação
O mercado físico do boi gordo no Brasil voltou a apresentar negociações acima da referência média na quinta-feira (30).
Segundo informações da Safras & Mercado, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo.
Os principais fatores que sustentam a alta dos preços são a oferta restrita de animais terminados e a demanda aquecida. A oferta de boiadas terminadas a pasto está reduzida devido às chuvas irregulares no Centro-Norte do país, que mantêm as pastagens em condições ruins. Por sua vez, a demanda segue forte, impulsionada pelo ápice do consumo no mercado doméstico.
Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 242. Já em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 240 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 238. Já em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 231. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 207.
O mercado atacadista também registrou preços mais altos para a carne bovina no dia de hoje. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo.
A entrada do décimo terceiro salário, a criação de postos temporários de emprego, outras bonificações e as confraternizações de final de ano têm efeito bastante positivo sobre a demanda, em especial sobre os cortes de maior valor agregado, tipicamente ligados ao traseiro bovino.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 19,70 por quilo, alta de R$ 0,10. O quarto dianteiro atingiu o patamar de R$ 13 por quilo, alta de R$ 0,10. A ponta de agulha atingiu o patamar de R$ 13,10 por quilo, alta de R$ 0,10.
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