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Prefeitura rebate MP e defende uso de fumacê no combate à dengue em Goiânia

MP recomendou que fosse revogado o contrato com o serviço que combate ao Aedes aegypti



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Combate à dengue (Foto: Reprodução)



A Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), respondeu à recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra o uso de motocicletas para a pulverização de inseticidas, conhecidas como motofogs, no combate ao Aedes aegypti. A SMS argumenta que a medida é necessária devido ao aumento de casos de dengue e ao elevado índice de infestação do mosquito na capital.


O MPGO havia notificado a SMS alegando que a utilização do motofog seria ineficaz, considerando a atual redução de casos de dengue. No entanto, a SMS rebateu, explicando que as ações de combate à dengue são contínuas ao longo do ano, incluindo bloqueios, controle químico e inspeções domiciliares pelos agentes de endemias.


A pasta destacou que, embora o período crítico da dengue tenha passado, a proliferação do Aedes aegypti continua significativa. A Secretaria citou dados do Boletim Epidemiológico Arboviroses, que indicam um aumento constante nos casos prováveis de dengue. Na pior semana epidemiológica de 2024, os casos prováveis chegaram a 40.723, um aumento de 188,5% em relação ao ano anterior. Além disso, foram registrados 21 óbitos até o momento.


De acordo com a SMS, em cerca de 90% das armadilhas monitoradas são encontradas larvas do mosquito. A principal origem desses criadouros é nas residências, em locais como caixas d’água destampadas, pratos de plantas e recipientes nos quintais.


A Secretaria reforçou que o uso do motofog é uma medida estratégica, direcionada a áreas com maior incidência de dengue. O equipamento, que tem sua eficácia comprovada no combate a vetores, é considerado uma ferramenta importante na redução da população do mosquito transmissor.

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