Maestro é preso suspeito de compartilhar e armazenar imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes

Suspeito atuava como regente na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás. Após a divulgação do caso, o servidor foi afastado de suas funções

G1-Goiás

Polícia Federal encontra imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes armazenados por maestro, em Anápolis — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Um maestro foi preso em flagrante pela Polícia Federal suspeito de compartilhar e armazenar imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, na quarta-feira (19), em Anápolis, na região central de Goiás.

Ele atuava como servidor público em Anápolis, como regente na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e era colaborador da Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA).

A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão e encontrou equipamentos e mídias que continham imagens e vídeos de cenas de abuso. No local, foram apreendidos equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento.

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás (Secti), responsável pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, informou que o servidor foi afastado de suas funções. Além disso, destacaram que o Governo de Goiás não tolera esse tipo de conduta e tomará todas as medidas necessárias.

A UniEVANGÉLICA pontuou que recebeu com surpresa a informação do envolvimento do maestro nos atos citados e que ele foi desligado do quadro de colaboradores. A universidade disse ainda que o profissional trabalhava na instituição há três anos exclusivamente em eventos, com o coral de colaboradores.

A Secretaria Municipal de Cultura, órgão em que o investigado atuava na equipe de apoio e logística na função de montador e sonoplasta da Rede Municipal de Núcleos Musicais da Orquestra Sinfônica de Goiânia, ressaltou que a exoneração do suspeito foi solicitada.

A ação foi realizada durante a operação Sinfonia Oculta, que tem que tem como objetivo combater crimes relacionados ao abuso sexual de menores. Segundo a Polícia Federal, o investigado poderá responder por crimes de posse e compartilhamento de arquivos com conteúdo de abuso infantojuvenil.