A posse está marcada para 1º de fevereiro
Olha Goiás
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), revelou hoje o nome de Ricardo Lewandowski como o novo Ministro da Justiça e Segurança Pública. A decisão foi anunciada durante coletiva que contou com a presença do atual chefe da pasta, Flávio Dino, que em 22 de fevereiro tomará posse no Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula expressou sua satisfação com a escolha de Lewandowski, afirmando ter ficado “muito feliz” com a confirmação. Durante o anúncio, o presidente destacou a aceitação do novo ministro, ressaltando que a nomeação representa um ganho não apenas para o Ministério da Justiça, mas também para a Suprema Corte e para o povo brasileiro.
A posse oficial de Ricardo Lewandowski está agendada para o dia 1º de fevereiro. Lula explicou que o decreto de oficialização será emitido a pedido do próprio Lewandowski, considerando questões particulares a serem atendidas até o dia 19 de janeiro.
Quanto à formação da equipe do novo Ministro da Justiça, Lula adotou uma postura de não indicação direta. Ele enfatizou que possui o "hábito cultural de não indicar ninguém em nenhum ministério", dando liberdade para que Lewandowski escolha sua própria equipe.
Ricardo Lewandowski, aposentado desde abril do ano passado, traz consigo uma vasta experiência. Além de atuar como advogado desde sua aposentadoria, foi nomeado presidente do Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União (AGU) e tornou-se membro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, mediando conflitos legais entre os países membros do bloco.
O currículo do novo Ministro da Justiça inclui sua chegada ao Supremo Tribunal Federal em março de 2006, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Lewandowski presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2010 a 2012 e foi presidente do STF de 2014 a 2016.
Natural do Rio de Janeiro, Ricardo Lewandowski é bacharel em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Além disso, é mestre, doutor e livre-docente em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde também atua como professor titular de Teoria Geral do Estado. Antes de ingressar no STF, o ministro teve uma carreira diversificada que incluiu atuação na advocacia, passagens por órgãos governamentais e experiência na magistratura.
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