Grupo terrorista soltou 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino. Já Israel libertou 39 que estavam presos desde antes da guerra e começou trégua de 4 dias.
G1

Alguns dos reféns libertados nesta sexta-feira (24) pelos terroristas do Hamas após serem sequestrados em 7 de outubro. — Foto: Ala Militar do Hamas via Reuters
Após uma operação complexa, cuja negociação durou mais de um mês, o Hamas libertou nesta sexta-feira (24) o primeiro grupo de reféns como prevê o acordo entre Israel e Hamas, que instituiu também uma trégua de quatro dias no conflito na região.
No total, 24 pessoas foram libertadas - 13 mulheres e crianças israelenses, como previsto pelo acordo. O mais novo do grupo tem 2 anos, e a mais velha, 85.
Além dos israelenses, 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino também foram soltos, após negociações paralelas com os governos desses países.
Entre troca, Israel colocou em vigor a trégua de quatro dias nos bombardeios e libertou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra. O Ministério de Relações Exteriores do Catar, que fez a intermediação do acordo, confirmou todas as libertações.
A operação foi negociada de forma secreta durante mais de um mês e intermediada pelo Catar e pelos Estados Unidos.
Os reféns libertados pelo Hamas foram entregues por membros do Hamas a agentes da ONG Cruz Vermelha, que coordenou a operação.
O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.
Por volta do meio-dia no horário de Brasília, os cidadãos entregues pelo Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e o Egito pela cidade de Rafah, a mesma por onde brasileiros que estavam no território palestino cruzaram há pouco mais de dez dias.
Na fronteira, ainda na parte de Gaza, palestinos aplaudiram e sorriram quando o grupo passou, diante da perspectiva de que a devolução dos reféns significava também que a trégua, para o lado deles, estava mesmo em vigor.
Já no Egito, em um local não divulgado, helicópteros do exército Israel receberam o grupo, que foi atendido por médicos e especialistas em comunicação com reféns. Eles então foram levados de volta ao território israelense. Eles vão ficar 48 horas em hospitais em Israel.
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