Morte foi confirmada em Aparecida de Goiânia, por meio do sequenciamento genômico realizado. Paciente tinha 38 anos, era hipertenso e estava com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto.
G1-Goiás
Amostras do exame que diagnostica aa Covid-19, o RT-PCR — Foto: Rodrigo Estrela/Prefeitura de Aparecida de Goiânia
Goiás confirmou a primeira morte pela sublinhagem BQ.1.1 da variante ômicron da Covid-19, de acordo com a superintendente em Vigilância de Saúde, Flúvia Amorim. A morte foi confirmada em Aparecida de Goiânia, por meio do sequenciamento genômico realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade.
A confirmação aconteceu no dia 2 de dezembro, mas só foi divulgada pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia nesta terça-feira (13).
Ainda de acordo com a secretaria de Saúde, o primeiro paciente a morrer em decorrência da sublinhagem BQ.1.1 é um homem de 38 anos, que era hipertenso e estava com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto. Ou seja, ele ainda não havia tomado todas as doses disponíveis para o combate a doença.
A superintendente em Vigilância de Saúde ressaltou que nem todos os casos diagnosticados no estado são sequenciados. Além disso, pontua que ainda que a BQ.1.1 seja predominante no estado, Goiás caminha para essa predominância.
"Atualmente 50% dos casos são de sublinhagem BQ.1.1. Ainda não é uma predominância, mas a tendência é que os casos que passarão a ocorrer, confirmados ou óbitos, [sejam dessa sublinhagem]", explicou a superintendente.
Flúvia também ressaltou que, além da BQ.1.1, a variante que predomina em Goiás desde julho é a BA.5. A secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia ainda acrescentou que esta também foi a primeira morte confirmada na cidade entre a "família BQ" das sublinhagens identificadas no município (BQ.1, BQ.1.1, BQ.1.1.10 e BQ.1.1.17).
Segundo a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o Programa Municipal de Sequenciamento analisa amostras colhidas durante a realização do exame RT-PCR que tenham uma carga viral mínima e que atendam determinados critérios:
pacientes com suspeita de reinfecção;
pacientes de baixo risco que precisaram de internação;
pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica.
Desde o início do programa, em abril de 2021, até esta terça-feira (13), Aparecida já realizou 2,9 mil sequenciamentos.
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