O suspeito era monitorado por tornozeleira eletrônica, conforme a delegada. As informações sobre o que foi dito em depoimento não foram divulgadas.
O ginecologista Mateus Barbosa Leite, que foi indiciado por crimes sexuais contra pacientes, foi preso após descumprir uma medida protetiva solicitada por sua ex-companheira em Catalão, no sudeste de Goiás. A delegada Yvve Rocha, responsável pelo caso, explicou que, além de duas acusações de crimes sexuais, o homem também responde por violência doméstica.
O advogado de defesa do médico, Fausto Mesquita, alegou que não houve violência doméstica, apenas uma "determinação para afastamento do lar". A defesa disse que aguarda a audiência de custódia para apresentar os argumentos em relação ao descumprimento da medida protetiva.
Sobre a investigação de crimes sexuais, o advogado disse que existe uma "denúncia isolada relacionada a um suposto incidente durante uma consulta médica" e que "trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados"
O suspeito era monitorado por tornozeleira eletrônica, conforme a delegada. As informações sobre o que foi dito em depoimento não foram divulgadas.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que todas as denúncias sobre a conduta ética de médicos são investigadas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.
A prisão do suspeito ocorreu na terça-feira (29). Segundo a delegada, uma das investigações sobre os abusos sexuais foi concluída e encaminhada ao Judiciário em junho, e a outra, em agosto deste ano. As datas em que os crimes ocorreram não foram divulgadas.
Yvve Rocha afirmou que o homem cometeu o crime de posse sexual mediante fraude. De acordo com o Código Penal, esse crime ocorre quando o autor usa de fraude ou de qualquer meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.
Em relação à medida protetiva, o suspeito violou a proibição de manter contato com a ex-companheira, conforme a delegada. A Polícia Civil não divulgou detalhes do crime cometido contra a mulher.
Fonte: G1
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