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Filha que mandou matar o pai para ficar com herança de R$ 3 milhões trocou de carro e vendeu bens, diz delegado

De acordo com a Polícia Civil (PC), a filha e o genro da vítima teriam mandado matar o homem para se beneficiarem de uma herança de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e dinheiro em conta bancária.



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A mulher, de 20 anos, presa suspeita de mandar matar o pai para ficar com uma herança estimada em R$ 3 milhões, trocou de carro, de celular e vendeu os bens que pertenciam à vítima após o crime, segundo o delegado responsável pelo caso, Peterson Amin. A suspeita é a única herdeira de Nelson Alves de Andrade, conforme as investigações.


Depois do crime, ela começou a vender os bens. Ela vendeu 100 cabeças de gado, já estava negociando os imóveis que ele tinha na cidade, estava negociando também as terras objetos da herança, isso tudo dentro ainda do processo de inventário. Ela chegou a trocar de carro, trocou de celular, o companheiro dela também trocou de celular. Tudo isso foi levantando suspeita em relação à prática criminosa", explicou o delegado.


A defesa da filha da vítima disse que a cliente é inocente e pretende provar isso nos autos. A Defensoria Pública de Goiás, que representou o companheiro da mulher durante audiência de custódia, informou que não está mais na defesa dele.


O crime aconteceu no dia 1º de abril deste ano, em Campinorte, no sul de Goiás. A mulher e o marido foram presos no dia 20 de dezembro, na cidade de Campos Verdes, na região central do estado. Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça, apontado como um dos executores do crime, é considerado foragido.


De acordo com a Polícia Civil (PC), a filha e o genro da vítima teriam mandado matar o homem para se beneficiarem de uma herança de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e dinheiro em conta bancária.


Segundo o delegado, a mulher não conseguiu sacar a maior parte do dinheiro, pois era "objeto da ação de inventário". Não foi apurado a quantia exata que ela conseguiu retirar do banco.


As investigações demonstraram que a filha e o genro da vítima contrataram Luiz Henrique e prometeram pagar R$ 20 mil para que ele executasse Nelson. Luiz teria contratado mais dois homens.


Conforme a polícia, os três homens, em uma bicicleta, abordaram a vítima no dia 1° de abril deste ano, na zona rural da cidade. Na ocasião, teriam armado uma emboscada e o matado com dois tiros.


Luiz Henrique denunciou a mulher e o companheiro após não receber o pagamento acordado pelo crime, segundo o delegado: "Eles [o casal] não pagaram o executor. Ele [o executor] fez um número falso e denunciou o casal 'anonimamente' para a polícia, com fotos, vídeos e print da negociação".


O suposto matador de aluguel ainda ofereceu parcelar a dívida . Nos prints, o homem suspeito de assassinar Nelson cobra o genro da vítima e sugere parcelar o pagamento dos R$ 20 mil em três parcelas e afirma: "Não quero nada de ninguém. Só quero o que é meu"

A polícia solicitou a prisão preventiva de todos os envolvidos, contudo, somente os pedidos da mulher, do marido dela e de Luiz foram aceitos pelo Poder Judiciário."

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