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Fazendeiro é condenado a mais de 3 anos de prisão por matar primo advogado a tiros

Homicídio aconteceu em 2020, na porta da casa da vítima. Condenado teve pena atenuada.



G1-Goiás

À esquerda, o fazendeiro Miller Diogo, condenado por matar o advogado Ricardo Xavier Nunes (à direita), em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Reprodução/Redes sociais de Ricardo




O fazendeiro Miller Diogo de Oliveira Nascimento foi condenado a 3 anos, 10 meses e 22 dias de prisão por matar um primo, que era advogado, a tiros. Ele foi considerado culpado pela morte de Ricardo Xavier Nunes. O crime aconteceu em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia.


Ricardo foi morto em frente à própria casa no dia 14 de novembro de 2020. A condenação saiu após audiência de tribunal do júri, no última terça-feira (19). Miller Diogo deve cumprir pena pelo crime de homicídio simples consumado, de acordo com a sentença emitida pela juíza Marli Pimenta Naves.


A pena base do condenado foi de sete anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, o tempo de prisão foi reduzido por ele ter confessado o crime; por a Justiça entender que ele não tinha total consciência sobre as consequências do ato; e ainda por ter agido sob forte emoção.


A defesa de Miller Diogo disse que considerou a decisão do conselho de sentença adequada ao caso. "O júri reconheceu que o réu não estava em seu estado psicológico normal em virtude do que aconteceu anteriormente aprovando causas de diminuição de pena", afirmou o advogado Tadeu Bastos Roriz.


Sobre o caso


Imagens de câmera de segurança registaram o momento do assassinato. Pelo vídeo, é possível ver que Miller Diogo esperava o primo na porta de casa, apoiado na traseira de uma caminhonete.


A vítima saiu de casa e se encontrou com o condenado. Depois de alguns segundos de conversa, Miller Diogo sacou a arma e atirou contra Ricardo, na altura do tórax. Inclinada, a vítima caminhou pela calçada até cair no chão, enquanto o fazendeiro entrou na caminhonete e fugiu do local.


Em seguida, algumas pessoas saíram da casa e tentaram socorrer Ricardo, mas o advogado não resistiu.


De acordo com a família da vítima, Miller e Ricardo não tinham um histórico de brigas ou desentendimentos.


Na época do crime, o fazendeiro disse à polícia que Ricardo atirou contra o pai de Miller na noite anterior ao crime, após uma discussão.


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