Globo Esporte
A arrecadação do Corinthians só com jogadores formados nas categorias de base já passa dos R$ 177 milhões nesta temporada. São cinco vendas até aqui, além de dois jogadores que rendem algo via mecanismo de solidariedade da Fifa.
Em 2022, o total da arrecadação com vendas de jogadores, formados em casa ou não, foi de R$ 146 milhões. O orçamento do Corinthians neste ano previa receita de R$ 90 milhões com transferências.
Os R$ 177 milhões incluem as vendas de Adson ao francês Nantes, de Gustavo Mantuan e Pedro ao russo Zenit, de Lucas Piton ao Vasco, e de Murillo ao inglês Nottingham Forest. Gabriel Pereira e Malcom contribuíram mudando de clube no exterior, em casos nos quais o Timão tem direito a uma pequena parcela.
O lateral Carlos Augusto foi mais um caso de mecanismo de solidariedade. No entanto, ele foi do Monza à Inter de Milão em acordo por empréstimo. A fatia do Corinthians sobre o lucro só deve chegar no ano que vem.
Isso não quer dizer que o dinheiro já está à disposição. Aliás, pelo contrário, pois os casos de mecanismo de solidariedade costumam demorar. Malcom é um exemplo.
O balanço financeiro mais recente do Timão mostra dívida de mais de R$ 4 milhões a receber do Barcelona, ainda da transferência anterior do atacante, em 2019.
Outros jogadores negociados não entram na conta por motivos diversos. Chrystian Barletta, Matheus Davó e Róger Guedes não foram revelados pelo Corinthians; já Du Queiroz e Robert Renan foram cedidos para o Zenit, sem dinheiro envolvido, na transação por Yuri Alberto.
Ainda houve a venda do zagueiro Gustavo Henrique, que saiu do sub-20 para o Red Bull Bragantino em abril. Nenhum dos clubes confirma os valores desta transferência.
O próximo pode ser Gabriel Moscardo, volante de 17 anos que nesta semana defende a seleção brasileira sub-23 pela primeira vez. Ele tem proposta do Chelsea, da Inglaterra.
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