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Brasileira presa em Malta suspeita de ter cocaína no estômago: entenda se jovem pode pegar prisão perpétua

Exames confirmaram que jovem carregava aproximadamente 1 kg de cocaína no corpo. Advogado criminalista diz que o tipo de droga e a quantidade influenciam na pena aplicada.



G1-Goiás

Tainara Fernandes, presa suspeita de tráfico internacional de drogas, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais




Após a Polícia de Malta informar que a goiana Tainara Fernandes, de 22 anos, foi presa no Aeroporto Internacional do país, na Europa, com 66 cápsulas de cocaína no estômago, o g1 procurou especialistas para entender como fica a situação dela perante a Justiça. O advogado criminalista João Valença disse que, em casos graves, algumas pessoas podem ser punidas com prisão perpétua, mas ainda não se sabe se esse é o caso de Tainara


De acordo com Valença, quando uma pessoa é presa com drogas em um aeroporto na Europa, como em Malta, ela não é deportada imediatamente. Primeiro, enfrenta um processo judicial no país onde foi detida, podendo ser condenada a penas de prisão conforme as leis locais. A deportação geralmente ocorre após o cumprimento da pena ou em casos específicos, dependendo da legislação de cada país.


Tainara foi presa no último domingo (3). De acordo com a Polícia de Malta, ela foi abordada pós desembarcar de um voo de Barcelona, por causa de “movimentos suspeitos” que chamaram a atenção das autoridades. Os policiais afirmaram que a brasileira tentou fugir ao notar a presença dos agentes de segurança, mas foi imediatamente detida.


A jovem foi levada ao Hospital Mater Dei, onde exames confirmaram que ela carregava aproximadamente 1 kg de cocaína no corpo, segundo a polícia.


A imprensa local informou que Tainara foi para o tribunal nesta segunda-feira (11), podendo ser indiciada pelo crime de tráfico internacional de drogas. De acordo com Valença, essa ida ao tribunal serve para que a pessoa detida seja formalmente acusada e tenha ciência das acusações e das provas contra ela. O tribunal avaliará a legalidade da prisão e definirá questões iniciais, como a prisão preventiva ou liberdade condicional durante o processo.


“Essa audiência é essencial, pois representa o início oficial do processo judicial. A partir dela, a acusada terá acesso aos detalhes do caso e poderá, com auxílio jurídico, preparar sua defesa. Em Malta e em muitos países da Europa, essa audiência preliminar é um passo obrigatório para assegurar que os direitos do acusado sejam respeitados desde o começo do processo”, explicou.

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