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Ataque de abelhas termina com seis cachorros mortos em abrigo de Goiânia

Além dos animais, quatro pessoas ficaram feridas com a picada das abelhas



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Um ataque de abelhas deixou seis cachorros mortos no Abrigo dos Animais Refugados, em Goiânia. A fatalidade aconteceu na quarta-feira (16). Além dos cachorros, quatro pessoas foram picadas pelo enxame, mas passam bem.


Segundo informações de voluntários que auxiliam o local, o enxame estava em uma área de mata, que fica nas proximidades do muro do abrigo.


O ataque de abelhas que deixou os 6 cachorros mortos em Goiânia aconteceu em um espaço onde havia a presença de 15 cães. Quatro animais morreram ainda no local. Outros dois foram socorridos em estado grave, mas não resistiram. Os cachorros que faleceram foram: Zeus, Angelina, Ricardo, Black, Aslan e Log.


Além deles, um cão fugiu do abrigo após o ataque, mas já foi encontrado. Quatro pessoas que estavam no local também ficaram feridas. Elas não precisaram de atendimento médico.

Este não foi o primeiro ataque de abelhas que o local sofreu. No mês passado, houve um ataque e a situação foi informada ao Corpo de Bombeiros e ao Centro de Zoonoses de Goiânia.


Voluntários do abrigo dizem que houve negligência. “Dia 3/10 a gente protocolou um pedido no Centro de Zoonoses pedindo a retirada dessas abelhas, porque segundo o Corpo de Bombeiros, eles não faziam esse trabalho. A gente vinha cobrando e o pessoal da Zoonoses falava que estava organizando para ir ao abrigo, mas não foi”, disse uma voluntária.


Diante da situação, o abrigo fez uma vaquinha online e conseguiu recursos para pagar um apicultor para retirar as abelhas. Pouco antes do serviço, porém, houve o ataque do enxame, que resultou na morte dos 6 cães.


O Corpo de Bombeiros disse que o trabalho de retirada de abelhas é feito pelo Centro de Zoonoses. Segundo a corporação, o serviço é feito quando há risco iminente no local. As abelhas são retiradas e levadas para um lugar seguro.


Já o Centro de Zoonoses afirmou, por meio de nota, que o órgão recebe, todos os dias, entre 35 e 40 solicitações para retirada de abelhas. Segundo o texto, como todos os casos são considerados como urgentes, a prioridade é para situações que envolvem crianças, idosos e pessoas alérgicas. As abelhas resgatadas no abrigo foram levadas para a Faculdade de Agronomia da UFG.

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