O governo de Goiás implantou uma sala de situação para monitorar o avanço das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti.
Entrelinhas
Já foram registrados em Goiás neste ano 65,3 mil casos de dengue e 38 óbitos pela doença. Com relação à Chikungunya, foram 2,1 mil confirmações e 7 mortes. Da zika foram 29 casos confirmados e nenhum óbito registrado. No caso da dengue, a maioria dos registros mostra a maior circulação do sorotipo 1, neste ano ainda não há registro do tipo sorotipo 3.
Preocupado, o governo de Goiás implantou na Secretaria de Estado da Saúde (SES) uma sala de situação para monitorar o avanço das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Principalmente no período chuvoso, que deve se intensificar entre os meses de janeiro e março de 2024. A Defesa Civil também integra o grupo de trabalho.
“Nós estamos num momento de alerta para arboviroses, principalmente dengue e chikungunya, com várias entidades já alertando sobre a possibilidade de aumento de casos devido ao El Niño e à circulação dos sorotipos 3 e 4. Então essa equipe monitora e também desencadeia ações oportunas em relação ao controle das doenças”, pontuou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.
A sala de situação trabalha com reuniões semanais para elencar cidades prioritárias, onde deverão ser reforçadas as ações de combate ao vetor. “Esses municípios terão uma atenção maior por parte da SES, principalmente no que se refere ao controle do Aedes, monitoramento dos casos, vigilância laboratorial e assistência”, explicou. O objetivo é ainda intensificar a testagem para as arboviroses no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen).
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